“Cantos e Sons da Terra” na Festa da Vila

Música tradicional e ligeira, exposições, artesanato, tasquinhas de “ comes e bebes”, o encontro dos amigos e dos afectos foram os ingredientes da Festa da Vila, que teve lugar de 31 de Julho a 2 de Agosto/09.

Esta iniciativa de verão contou a participação dos grupos tradicionais da terra, da filarmónica paulense, das colectividades representadas no recinto da festa demonstrando que afinal o associativismo local está vivo.

No Domingo, 2 de Agosto, as intervenções musicais estiveram a cargo da Casa do Povo do Paul , Grupo A
qu`Alma e do organista Jorge Beirão, encarregado de animar o baile para os mais resistentes.
Quanto à Casa do Povo antes de actuar no recinto da festa desfilou pelas ruas da freguesia levando até ao Largo da Praça a sua sonoridade.

Já no Largo do Mercado apresentou pela primeira vez no Paul, o seu mais recente espectáculo “ Cantos e Sons da Terra”, que andou em digressão por terras gaulesas nos dois últimos anos, conseguindo surpreender o publico com esta abordagem transgressora, sonora e visual, das tradições perdidas no
tempo, emergindo o potencial das danças e a sonoridade ora, harmoniosa dos adufes e pedrinhas, ora, pujante dos bombos, caixas, gaita – de – foles e pífaro.
O público em grande número interagiu com este espectáculo e dispensou um forte aplauso ao desempenho dos elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul.

Alguns populares não se furtavam a comentar,” a Casa do Povo consegue sempre nos surpreender. O ano passado fez aqui um festival com um figurino diferente e o próprio espectáculo que apresentou
surpreendeu pela inovação. Agora este ano apresenta outro espectáculo onde se misturam as sonoridades e muito bonito. Percebe-se agora que os franceses tenham gostado dele porque de facto é de boa qualidade”. Frisaram os interpelados.

Na verdade, apesar de algum nervosismo de quem sabia da responsabilidade de por em cena em estreia absoluta na vila do Paul o musical “ Cantos e Sons da Terra”, a actuação foi sóbria e convincente, demonstrando-se uma vez mais o grande potencial que os paulenses têm quando defendem a cultura tradicional da sua terra.